terça-feira, 9 de outubro de 2007

E quando já nada fazia prever,as esperanças, a um canto, apodrecidas pela goteira da vida, o desejo arrumado na gaveta escondida da memória...
E quando já tudo eram ecos do passado, notícias vagas, olás apressados, mensagens ligeiras, apareceu do nada, enterrou a mão no peito de uma vez, sem aviso, agarrou o coração, curioso, vasculhou as gavetas do passado, sedento, reclamou o que afinal, fora sempre seu.
"Já a dormir?"... Ainda a dormir. Sem o saber, esperava para despertar.