domingo, 28 de outubro de 2007

Pressinto o Inverno na frescura que a manhã envolve, na luz pálida do sol espraiando-se no nevoeiro carregado de mar. O vigor parece retornar depois da preguiça do calor. Mãos à obra, parece dizer o melro que trauteia saltitando na humidade verde. Sento-me na pedra saliente da estrada. Espero a chuva para voltar a casa e enroscar-me em teus braços, entre sorrisos e beijos, ouvindo as gotas caindo no jardim e o crepitar da lenha que acenderemos com o nosso amor.